quarta-feira, 17 de março de 2010

Minha musica
O tema da minha canção é um garoto pobre que mora em uma favela que se envolve com drogas ele se envolve com isso por causa da sua mãe que não tem dinheiro para comprar comida.
O subtema é o crime, uma é uma conseguesia das drogas que ele entrega para os traficantes.
A musica se passa na favela la tem muitos traficantes ele era pequeno quando eles acharam ele bom a rima é madruga enxugadas o ritimo é triste essa musica mexe com o meu coração a mensagem que eu tirei foi nunca entra no crime e nem nas drogas.

letra

Gemidos numa noite de domingo madrugada
Lágrimas em gotas em pingos são enxugadas
Vozes soadas com gritos em doses meio falhadas
Abraços em amigos que trazem uma palavra

Lembranças já vêm da pequena criança que
(nem tinha maldade na mente)
Dependente da mãe que era crente no pai
(era apenas um garoto inocente)

Lembranças da criança em seu colo balançando
Quando triste ainda com fome em seu colo só que chorando
Sua mãe lembra da sua formatura do prézinho,
Um bom menino o aniversario de cinco aninhos.

E pra comemorar o aniversário tinha uma pá de criança em volta
De um bolo feito de fubá,
Com seu pai desempregado não tinha dinheiro nem pra mistura
Sua mãe sem poder dar um presente sentia culpa.

(Refrão)
Sabe quanto eu lutei
Pra fazer você feliz
Eu te eduquei não tinha dinheiro
Mas te ensinei
A minha parte eu sei que eu fiz.(bis)

Maiorzinho ele estava, da sua idade o mais ligeiro
Cabulava aula pra empinar pipa o dia inteiro
Era novo mais se ligava no movimento
De pouco em pouco lhe falavam que ele tinha mó talento
Um dia ele viu um maluco com um boot muito louco
Pediu um igual pra mãe e tomou croqui no côco
Não entendeu porque outro podia ter e ele não
Estava cansado daquela miséria, de toda aquela situação
Com 13 anos de idade recebeu um bom presente
A malandragem de onde morava, ficou contente
Uma proposta, cem reais pra levar mercadoria,
Era fácil é só entregar, e depois só alegria.
Chegou esse garoto em sua casa esse dia,
Com mistura sacolas de Danone a reveria
Surpresa, sua mãe quando abriu a geladeira
Deu sermão em seu filho com seu marido a noite inteira:
"Aonde você arrumou?
Que mercado cê roubou? Nunca te ensinamos isso.
mãe não roubei, esse dinheiro eu conquistei,
Ganhei com o esforço de meu serviço, é isso!
Cê não trabalha menino! Quem te deu serviço assim tão novo tão cedo?
E mesmo assim isso é estranho pra mim,
Por que é que tem muito dinheiro.
Foi sermão a noite inteira, mas pra ele valeu a pena
Foi diferente de outros dias, dormiu de barriga cheia
Acordou cedo e disposto sem medo para o trabalho,
Entregaram uma arma na mão desse frangalho.
Disseram que ele teria que cobrar uma dívida,
De um nóia que se pá ele teria que matar.
Gelo, falo, pros malucos "aí num dá".
E os malucos disse "ta na chuva é pra se molhar".
Quer coragem, tó cheira dessa carreira,
Que com isso aqui você vai ter coragem pra matar a noite inteira
E assim foi se tornando o mais psico da quebrada
Matava sem dor e sem dó, ossos do ofício, só pelo pó
A cocaína lhe fazia mais homem nessa sangria,
Um dia ele matou um homem com quinze tiros e ainda ria
Sua mãe, sua amiga, de corrida a vida inteira,
Já previa e sentia o que no futuro aconteceria

(Refrão)
Sabe quanto eu lutei
Pra fazer você feliz
Eu te eduquei não tinha dinheiro
Mas te ensinei
A minha parte eu sei que eu fiz.(bis)

E certo dia o jovem que era tirado pela maioria
Só por que dizia que era crente e Jesus em sua vida sentia.
Parou esse garoto e disse pra ele mudar de vida,
Que aquela era sua chance que Jesus o ajudaria.
Nem deixou o crente terminar, já saiu socando,
Dando coronhada na cara e na nuca do fulano
Gritando, ta tirando, que mudar de vida, ta tirando
Quer que eu volte a passar fome, eu sou malandro.
Ele se achava mais homem que qualquer um,
Uns diziam que tinha jurado um tal de Mussum
E na noite passada sua mãe ouviu uma pá de tiro,
Saiu lá pra fora e viu o tal Mussum matar seu filho
Saiu correndo e disse:
"Deus, cê sabe que eu fiz de tudo...
Mas ele não me ouviu e preferiu esse outro mundo"
No velório o pai e mãe chorando, poucas palavras,
Conversavam com o corpo do filho morto naquela sala.

(Refrão)
Sabe quanto eu lutei
Pra fazer você feliz
Eu te eduquei não tinha dinheiro
Mas te ensinei
A minha parte eu sei que eu fiz. (bis)

Por ter cessado sua existência terrena,
Entregaremos seu corpo a terra.
Terra a terra, cinza a cinza, pó ao pó.
O espírito nós os deixamos nas mãos de Deus.
Esse é o ponto final de uma vida, no sepulcro não há obras,
Nem conhecimento nem sabedoria, e ele todos nós iremos cedo ou tarde.
Confiemos naquele que diz:
-Eu sou a ressurreição e a vida aquele que Crê em mim ainda que esteja morto viverá.